domingo, 25 de março de 2012

COMO CONVERSAR DE SEXO COM SEUS FILHOS




COMO CONVERSAR DE SEXO COM SEUS FILHOS
Falar sobre sexo com os filhos é tão importante quanto constrangedor para muitos pais. Vergonha e a própria educação recebida os bloqueiam para uma atitude mais natural diante desse tipo de  questionamento fazendo desse um assunto difícil de transmitir em palavras. Fato é que o interesse pelo tema tem aparecido cada vez mais cedo. Então, se você ainda não falou sobre sexo com eles, saiba que a sociedade já e, muitas vezes, de uma forma que eles não conseguiram entender. Assim, com o aumento do estímulo sexual não dá para colocar o sexo distante da vida dos pequenos, até mesmo porque não é um tema proibido ou um mito a ser evitado por ninguém. Sexo existe, ainda que se ignore o assunto.
Mas, muitos pais se questionam sobre quando seria o momento ideal para se ter uma conversa desse tipo. Quando a criança começar a se interessar pelo corpo, ou pelo assunto, já pode e deve ser abordado, respeitando sempre sua curiosidade e desenvolvimento emocional. Então, nada de dizer que esse não é um assunto do seu interesse, mas tenha em mente a idade da criança. Fale de maneira simples, direta e, ao mesmo tempo, descontraída, sem ir além daquilo que foi perguntado. O ideal é trazer o assunto aos poucos, à medida que a curiosidade for aumentando, ou seja, não resumido a uma só conversa, pois permitir que o tema volte é bem mais eficiente e educativo.
Caso não haja perguntas, os pais podem tomar a frente. Divida com seu filho as dúvidas e os sentimentos que tinha na idade dele e explique que o ato sexual pode ser prazeroso e, ao mesmo tempo, trazer alguns transtornos caso não haja precauções. Não deixe de fora questões como doenças sexualmente transmissíveis, virgindade, o uso correto de método contraceptivos, a necessidade do preservativo, a influência dos amigos, o afeto que envolve o ato e, até mesmo, o abuso sexual, explicando sobre os limites e dizendo que ninguém tem o direito de tocar o seu corpo e nem de obrigá-lo a fazer algo que não queira. Informe sobre os órgãos genitais e como eles funcionam, sobre as diferenças entre os gêneros masculino e feminino, dando exemplos do dia-a- dia.
Responda ao que foi perguntado: Vale perguntar o que já se sabe sobre o assunto ou como começou essa dúvida; pois isso, ajuda no caminho que seguirá na hora da explicação, mas nada de ficar dando voltas sem responder. Tenha certeza de que seu filho teve a consideração que merecia. Respostas insuficientes não acabarão com a curiosidade e o assunto poderá ser abordado por pessoas não confiáveis. Então, responda sempre, ainda que a pergunta já tenho sido feita outras vezes, pois se ela se repete é sinal de que a criança continua confusa sobre o assunto. Escolha o momento apropriado: Uma pergunta feita em um ambiente inadequado não precisa ser respondida na mesma hora, mas deve-se deixar a garantia de que será respondida depois, em um momento oportuno. Explique que não é a hora para essa conversa e você estará preservando a relação e o seu filho.
E se eu não souber? Não precisa se preocupar afinal ninguém tem que saber de tudo. Vocês podem procurar juntos pela resposta, mas não deixe a criança sem uma. Nunca minta ou invente explicações. Responda com o mesmo cuidado que você gostaria de receber caso a dúvida fosse sua. Não precisa procurar por uma resposta perfeita, pois tudo vai depender da idade do seu filho e da intimidade que a família tem com o assunto.
Respeite a pergunta: Esse não é um assunto sem importância, assim como não é algo sujo. Cuidado com os preconceitos e não se envergonhe de uma tendência natural. Não trate o sexo como algo feio ou imoral, mas com a naturalidade que merece. Independente da idade, seus filhos podem fazer pergunta sobre sexo a qualquer momento. Isso não quer dizer que tenham interesse em fazer sexo. Não precisa se preocupar e acreditar que ao esclarecer as dúvidas, você estará estimulando precocemente a sexualidade deles.

ANEURISMA CEREBRAL

ANEURISMA CEREBRAL
Sinônimos e Nomes Populares:
hemorragia subaracnóide, hemorragia cerebral; derrame cerebral.
O que é?
Aneurisma cerebral é uma dilatação anormal de uma artéria cerebral que pode levar à ruptura da mesma no local enfraquecido e dilatado.
Uma comparação de como se parece um aneurisma é a dilatação ou irregularidade da câmara de um pneu. Formam-se irregularidades na superfície da câmara e em um destes locais há ruptura da mesma com perda de ar sob pressão. Nos indivíduos que têm aneurisma cerebral há a ruptura desta irregularidade da artéria cerebral e "vazamento" de sangue para um espaço virtual que existe no cérebro chamado de "espaço subaracnóide".
A ruptura inicial de um aneurisma cerebral leva à morte quase um terço dos pacientes. Alguns pacientes apresentam dois ou mais episódios de hemorragia do aneurisma cerebral. Em cada uma das hemorragias o risco de morte vai se somando.
Como se desenvolve?
A ruptura do aneurisma pode ocorrer durante toda a vida, mas é mais frequente entre a quarta e quinta década de vida.
Muitas pessoas nascem com aneurismas cerebrais, os chamados aneurismas congênitos os quais, ao longo da vida, podem aumentar e romper.
Existem fatores de risco como parentesco de sangue próximo ao de alguém que já teve aneurisma, principalmente irmãos.
Mulheres têm maior probabilidade de desenvolver aneurismas cerebrais.
Em torno de 20% dos pacientes com aneurisma cerebral apresentam mais do que um aneurisma
Outros fatores de risco são: hipertensão arterial, dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos), doenças do colágeno, diabete mélito (açúcar no sangue) e fumo.
O que se sente?
O sintoma mais comum é cefaléia de grande intensidade acompanhada de vômitos, convulsões e perda de consciência. Alguns pacientes desenvolvem ptose palpebral (queda súbita da pálpebra) acompanhado de cefaléia. Outros, perda progressiva da visão por comprometimento do nervo óptico por compressão do aneurisma.
Com o decorrer das horas a dor de cabeça pode evoluir para uma dor importante na nuca e levar a "rigidez de nuca" que é comum na meningite, ou dor nas costas e pernas. Isso ocorre por que o sangue escorre da cabeça para a coluna e "irrita" as raízes nervosas provocando dor nas costas.
Pacientes que não rompem o aneurisma cerebral podem ter sintomas de isquemias cerebrais de repetição, pois pode haver formação de pequenos coágulos dentro do saco aneurismático levando a liberação dos mesmos para a corrente sangüínea e "entupindo" pequenas artérias.
Como o médico faz o diagnóstico?
Os pacientes com aneurisma cerebral não roto apresentam dificuldade de diagnóstico por parte do médico. Os aneurismas não rotos não dão dor de cabeça. Algumas vezes apresentam-se como pequenas isquemias cerebrais ou queda da pálpebra. O especialista experiente deverá solicitar uma angiografia cerebral digital ou uma angiografia por ressonância magnética. Somente nos aneurisma muito grandes podemos fazer diagnóstico dos mesmo com uma tomografia computadorizada do encéfalo.
O diagnóstico de suspeição é feito pela história que o paciente conta quando o aneurisma é roto. Muitas vezes o paciente já chega em coma ao hospital. Cabe ao médico solicitar uma tomografia computadorizada do encéfalo que deve demonstrar sangue no espaço subaracnóide ou hematoma cerebral (coágulo dentro do cérebro).
Caso a tomografia computadorizada seja normal e o paciente apresente rigidez de nuca o médico procede a uma punção lombar para ver se há sangue no líquido que banha o cérebro e a espinha, chamado de "líquor". Nos pacientes com hemorragia por aneurisma cerebral o líquor - que é da cor da água - aparece avermelhado pelo sangue da hemorragia.
Como se trata?
O tratamento dos aneurismas não rotos deve ser avaliado, pois o risco anual da ruptura de um aneurisma é de 1,25 %, ou seja, o paciente pode escolher um momento adequado para o seu tratamento junto com seu médico.
Já os aneurismas rotos apresentam-se como uma urgência médica devendo ser tratados com máxima brevidade. Até o início da década de 90 o tratamento era feito exclusivamente através da cirurgia, que consiste em abertura do crânio e bloqueio do aneurisma com clipes (grampos) metálicos. Nem todos os pacientes podem ser tratados com cirurgia. Dependendo do estado de saúde do paciente e do local a ser alcançado, uma intervenção cirúrgica poderá ser perigosa. A partir da metade da década de 90, foi desenvolvido um método denominado embolização por cateter que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o tratamento endovascular, também conhecido como embolização por cateter, que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o tratamento endovascular, também conhecido como embolização.. Há casos em que a estrutura vascular do paciente não permite a passagem do cateter. Nesses casos, não existe alternativa a não ser o tratamento cirúrgico. Recentemente foi desenvolvido novo material para tratar o aneurisma, chama-se Onyx. Trata-se de um líquido que se torna sólido no interior do aneurisma. O Onyx deverá substituir as molas de platina, mas sua utilização tem o mesmo conceito terapêutico.

DEPRESSÃO

DEPRESSÃO
DEPRESSÃO
Sinônimos e nomes relacionados:
Transtorno depressivo, depressão maior, depressão unipolar, incluindo ainda tipos diferenciados de depressão, como depressão grave, depressão psicótica, depressão atípica, depressão endógena, melancolia, depressão sazonal.
O que é a depressão?
Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.
Como se desenvolve a depressão?
Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.
As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como:
 
Estresse
Estilo de vida
Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.
Como se diagnostica a depressão?
Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se iniciar um tratamento médico eficaz.
O que sente a pessoa deprimida?
Freqüentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado, desanimado, abatido ou " na fossa ", com " baixo-astral ". Muitas pessoas com depressão, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também uma perda de interesse por atividades que antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas, passatempos, encontros sociais e prática de esportes. Tais eventos deixam de ser agradáveis. Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou ganho de peso. Em relação ao sono pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo dificuldade para começar a dormir, ou acordando no meio da noite ou mesmo mais cedo que o seu habitual, não conseguindo voltar a dormir. São comuns ainda a sensação de diminuição de energia, cansaço e fadiga, injustificáveis por algum outro problema físico.
Como é o pensamento da pessoa deprimida?
Pensamentos que freqüentemente ocorrem com as pessoas deprimidas são os de se sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassadas até por acontecimentos do passado. Muitas vezes questões comuns do dia-a-dia deixam os indivíduos com tais pensamentos. Muitas pessoas podem ter ainda dificuldade em pensar, sentindo-se com falhas para concentrar-se ou para tomar decisões antes corriqueiras, sentindo-se incapazes de tomá-las ou exagerando os efeitos "catastróficos" de suas possíveis decisões erradas.
Pensamentos de morte ou tentativas de suicídio
Freqüentemente a pessoa pode pensar muito em morte, em outras pessoas que já morreram, ou na sua própria morte. Muitas vezes há um desejo suicida, às vezes com tentativas de se matar, achando ser esta a " única saída " ou para " se livrar " do sofrimento, sentimentos estes provocados pela própria depressão, que fazem a pessoa culpar-se, sentir-se inútil ou um peso para os outros. Esse aspecto faz com que a depressão seja uma das principais causas de suicídio, principalmente em pessoas deprimidas que vivem solitariamente. É bom lembrar que a própria tendência a isolar-se é uma conseqüência da depressão, a qual gera um ciclo vicioso depressivo que resulta na perda da esperança em melhorar naquelas pessoas que não iniciam um tratamento médico adequado.
Sentimentos que afetam a vida diária e os relacionamentos pessoais
Freqüentemente a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas, ou mesmo impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode tornar-se prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.
Como se trata a depressão?
A depressão é uma doença reversível, ou seja, há cura completa se tratada adequadamente. O tratamento médico sempre se faz necessário, sendo o tipo de tratamento relacionado ao perfil de cada paciente. Pode haver depressões leves, com poucos aspectos dos problemas mostrados anteriormente e com pouco prejuízo sobre as atividades da vida diária. Nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas psicoterápico.
Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.
Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).

SEGREDOS PARA UMA VIDA SEXUAL FELIZ - DICAS PARA AS MULHERES

SEGREDOS PARA UMA VIDA SEXUAL FELIZ - DICAS PARA AS MULHERES
1) Use camisinha:
Esse é um habito que deveria ser conservado pra todo o sempre, mesmo depois que o namoro já foi oficializado. Sexo bom é sexo seguro e responsável que inclui pensar na própria saúde e na saúde do parceiro. DST não tem cara e, além disso, a pessoa pode estar contaminada sem que apareça em exames e sem apresentar nenhum sintoma. Dessa forma, ela pode, mesmo sem saber, passar a doença adiante.
2) Transe por você ou deixe de transar também:
A sexualidade é sua e não do outro. Não se dá sexo de presente pra ninguém. Muitas mulheres ainda estão em função do outro porque não se enxergam para estar em função de si: é preciso alguém que fale por ela, com ela, pra ela. Ainda assim, querer ouvir nem sempre é o suficiente, pois podem achar que o outro está mentindo pra agradar ou conseguir alguma coisa. São mulheres que não se amam porque simplesmente não existem sem um complemento.
3) Respeite suas vontades, desejos:
As mulheres criam um problema quando querem satisfazer os outros. Produzem expectativas e se decepcionam por não fazerem o que (realmente) querem. Por outro lado, muitas não se liberam de seus próprios tabus com medo da reação do parceiro e não experimentam o que sentem vontade de fazer. Acredite, sem preconceitos, que o momento deve ser curtido e permita que a censura e a auto-observação fiquem de lado.
4) Esteja de bem com seu corpo:
Uma dica importante e tão difícil nos dias de hoje, onde as mulheres se encontram em uma eterna insatisfação corporal. Porém, independentemente da forma que o seu corpo tenha é importante estar de bem com ele. Tal postura, muitas vezes, é conseqüência de uma mente saudável e não de um corpo perfeito.
5) Estimule-se:
Aprenda com o seu corpo (durante o banho ou na hora de dormir, por exemplo) e ajude o parceiro a se conectar com ele. Sexo é parceria, troca, cumplicidade. Ninguém leva uma bola de cristal pra cama. Não tenha vergonha de pedir. Explore seu corpo em diferentes pontos, sozinha e acompanhada. Brinque com ele.
Use muito as mãos, a boca, os dedos... e não apenas a vagina ou o pênis. Senão se tratar de uma rapidinha, onde a satisfação é apenas com a penetração e nada mais, onde o desejo é ter o outro rapidinho, ou seja, onde os dois já estão prontos, use o tempo que for preciso: curta as sensações, conecte-se com o que está acontecendo, sinta o prazer. Tente novas formas, horários, posições. Desperte o seu desejo. Pense em sexo durante o dia e perceba como o seu corpo reage ao que você sente.
6) Sinta o momento:
Não espere só pelo orgasmo. Ele depende de desejos, entregas, sem egoísmo ou obrigação. O orgasmo é conseqüência de um sexo saudável. A ansiedade de ir atrás do orgasmo atrapalha e tira a pessoa da relação. Esqueça o mundo ‘lá fora’ e concentre-se na sensação proporcionada. Orgasmo é descoberta e aprendizado. Esteja presente com todos os seus sentidos e não desista do seu prazer.

INFARTO - O ATAQUE DO CORAÇÃO

INFARTO - O ATAQUE DO CORAÇÃO

Sinônimos e Nomes Populares


O termo dos médicos para ataque do coração é
Infarto do Miocárdio. Enfarte do miocárdio, doença isquêmica do coração, obstrução das coronárias, crise cardíaca. No nosso meio, o termo mais usado é infarto.
O que é?
O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.
Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.
O infarto do miocárdio é a causa mais freqüente de morte nos Estados Unidos.
O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.
Esse tipo de espasmo também pode acontecer em vasos já comprometidos pela ateroesclerose. Saiba mais lendo sobre ateroesclerose nesse mesmo site.
 
Angina do Peito
A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável.
Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do infarto do miocárdio. Elas podem evoluir para um infarto do miocárdio quando não tratadas.
A angina do peito estável se diferencia do infarto por algumas das características abaixo:
 
Duração da dor - geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de infarto.
A dor surge com o esforço e passa com a parada, com o repouso.
As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no infarto.
A dor ou opressão retroesternal passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um infarto.
Os sintomas da angina de peito estável variam de pessoa para pessoa, mas, num mesmo indivíduo, costumam ser semelhantes, e num mesmo indivíduo costumam ter os seus fatores desencadeantes bem conhecidos, como fazer força, caminhar no vento frio, subir escadas, atividade sexual, e outras.
Os sintomas da angina de peito instável costumam surgir em repouso ao levantar pela manhã, e são de aparecimento súbito, com dores e desconforto moderado a severo, evoluem rapidamente para um estágio em que há um aumento no desconforto e na dor, tanto na intensidade como severidade.
Alerta!
A angina de peito pode ser considerada uma dor amiga, uma manifestação desagradável, mas que avisa estar acontecendo algo de errado e grave com o coração, fazendo com que a pessoa atingida procure recurso médico antes que a doença se agrave.
Sinais de Alarme
Os mais comuns são:
 
Pressão e desconforto, dor em aperto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos ou que vai e volta.
Dor do centro do peito que irradia para os ombros, queixo, pescoço e braços, mais freqüentemente para o braço esquerdo.
Desconforto no peito com sensação de cabeça leve, sensação de desmaio, suores e falta de ar.
Os menos comuns são:
 
Dores atípicas, vagas, na boca do estômago, peito ou barriga.
Náusea ou vômitos sem dor no peito.
Respiração curta ou dificuldade de respirar, mesmo sem dor no peito.
Ansiedade inexplicável, fraqueza ou fadiga.
Palpitações, suores frios ou palidez, que às vezes vão e voltam.
Curiosidades
Nos homens a dor pré-cordial é o sintoma mais freqüente, já nas mulheres o cansaço e fadiga extrema são os sintomas mais encontrados.
Nas mulheres é mais freqüente sentir náuseas, dores no epigástrio, ou nas costas, pescoço ou queixo.
Muitas vezes, sintomas outros que não a dor, são sentidos já há muito tempo antes do infarto ocorrer.
A intensidade da dor do infarto varia muito de doente para doente. A dor não necessita ser intensa.
A dor geralmente irradia para o braço esquerdo, mas em 15% dos atingidos irradia para o braço direito.
Muitos sintomas de doença das coronárias são ignorados pelos pacientes e também pelos médicos. Existem infartos silenciosos, que são revelados ao eletrocardiograma ou outros exames por ocasião de exames rotineiros.
Exija do seu médico que investigue a causa de seus sintomas, principalmente se pertencer a um grupo de risco.
A parte do coração que necrosar, morrer, por ocasião de um infarto não é mais viável e não produzirá sintomas como dor. Logo, enquanto o doente sentir dor resta tecido cardíaco viável que pode se recuperar por si ou com tratamentos adequados. Quanto antes esse tecido doente for tratado, maiores as chances de ser recuperado.
Se isso acontecer, se notar uma ou mais de uma das manifestações acima, não espere, vá ou chame imediatamente um serviço de emergência.
50% DAS PESSOAS QUE MORREM DE UM INFARTO O FAZEM NAS PRIMEIRAS HORAS E NÃO CHEGAM A RECEBER ASSISTÊNCIA MÉDICA
Prognóstico do Infarto do Miocárdio
O prognóstico quanto à qualidade de vida e a duração da vida após um infarto do miocárdio depende da gravidade, da extensão do infarto e de outras doenças que acompanham o paciente.
Cerca de 1 milhão e meio de pessoas sofrem um infarto nos Estados Unidos por ano. Nos últimos anos, tem aumentado a incidência de infartos em mulheres, por outro lado a sobrevida tem aumentado devido à mais eficazes meios de tratamento.
A curto prazo, o prognóstico é pior em pessoas idosas, diabéticos, portadores de insuficiência cardíaca e portadores de insuficiência renal.
A causa mais freqüente de morte em infartados é o choque que acontece em 7% dos casos. A incidência de choque não tem diminuído nos últimos anos.
O bloqueio aurículo ventricular é freqüente e pode ser tratado com marcapassos.
A longo prazo, o prognóstico, tanto para a duração quanto para a qualidade de vida, também dependem da severidade do infarto e das medidas preventivas tomadas.
Não existem testes para prever quando um novo ataque vai ocorrer. Admite-se que até 30% de novos ataques fatais e de cirurgias cardíacas podem ser evitadas com a adoção de um estilo de vida saudável e adesão ao tratamento.
Os médicos sabem que 66% dos pacientes não mudam o seu estilo de vida e não seguem as prescrições e conselhos médicos para evitar um novo infarto.
 
O Diagnóstico das Doenças de Coronárias
Para o diagnóstico das doenças das coronárias, existem diversos métodos a disposição do médico delimitando o quanto suas coronárias estão doentes. Alguns são feitos em consultório, outros em serviços especializados e outros ainda em hospital.
Anamnese e Exame Clínico
Denomina-se anamnese a história da doença relatada pelo paciente ou familiares. As informações colhidas pelo médico podem sugerir, com maior ou menor certeza, um diagnóstico.
Como segundo passo, o médico realiza o que se denomina o exame clinico. Os achados encontrados nessa avaliação, mais os dados da história da doença, permitem ao médico fazer uma hipótese diagnóstica ou mesmo um diagnóstico.
Para confirmar o diagnóstico, o seu médico pedirá exames complementares, que, no caso de uma doença do coração, são os que se seguem.
O Eletrocardiograma
O eletrocardiograma realizado em repouso é útil para diagnosticar arritmias, aumento de cavidades, distúrbios de condução, manifestações sugestivas de distúrbios de perfusão, de distúrbios metabólicos ou medicamentosos.
Se a história clinica do paciente for sugestiva de doença isquêmica do coração e se o eletrocardiograma de repouso for normal, deve-se prosseguir na investigação.
O Teste de Esforço
É um teste para verificar a tolerância do coração a um esforço. Realiza-se com o paciente pedalando uma bicicleta estacionária ou caminhando sobre uma esteira, enquanto o médico observa ou registra o eletrocardiograma.
Uma outra possibilidade de testar a capacidade do coração é a que se faz administrando-se uma substância radioativa que se fixa no músculo cardíaco.
Se existirem no coração zonas menos irrigadas pelo sangue lá haverá menor fixação do radioisótopo. Por esse teste se pode ver como o coração se move e como o sangue se distribui pelo músculo cardíaco. Pode-se observar com esse teste como o coração se comporta em repouso e ao esforço.
Se a pessoa tiver outras doenças e não for capaz de realizar o teste de esforço físico, poderá ser feito o teste com um medicamento que ative o seu coração e dilate as artérias coronárias. Um eletrocardiograma feito durante o teste fornece as mesmas informações que o teste feito com a esteira ou bicicleta.
Esses testes de esforço ou estresse mostram como o coração está funcionando, mas não mostram o local exato do coração onde se localiza a doença, qual a artéria bloqueada e qual o grau de obstrução.
A fim de esclarecer essa dúvida recorre-se ao cateterismo cardíaco.
O Cateterismo Cardíaco
O cateterismo cardíaco, angiograma ou cinecoronariografia são termos relacionados, ainda que não signifiquem a mesma coisa.
Através da cinecoronariografia podemos analisar as artérias coronárias.
Para a sua realização, um cateter é introduzido através de uma artéria do braço ou perna e é dirigido até o coração onde, pela injeção de um contraste nas cavidades cardíacas, se pode analisar as cavidades e as válvulas cardíacas. Injetando o contraste nos orifícios de abertura das coronárias podemos analisar o seu estado.
O Ecodopplercardiograma
Através desse exame colhem-se informações sobre a anatomia e a função do coração. Para o diagnóstico de doença isquêmica esse exame não tem maior utilidade.
Angiotomografia
Por este método conseguimos estudar os vasos do coração, em três dimensões e se pode obter uma boa informação sobre deficiências circulatórias.
O Que Podemos Esperar desses Testes
Os testes de esforço permitem ao seu médico saber quanto do coração está a perigo ou quanto já foi destruído. Mostra o local e o grau de obstrução de uma artéria e o número de vasos atingidos. Todos esses dados são importantes para que o médico possa fazer um prognóstico baseado na sua experiência. Outro resultado desses exames é o fato de que permitem orientar o tratamento.
Basicamente os tratamentos das doenças de coronárias são de três ordens:
 
Tratamento médico
Angioplastia
Cirurgia de bypass
 
Tratamento Médico
O tratamento médico se compõe de medicamentos, medidas dietéticas e medidas sócioigiênicas.
Medicamentos - O seu médico irá decidir qual é o mais indicado para o seu caso. Os medicamentos têm efeitos colaterais que podem até agravar uma situação clinica. Existem drogas que são contra-indicadas para algumas pessoas e não para outras e drogas que competem entre si, que têm o seu aproveitamento alterado em função de medicamentos ingeridos para outras doenças. Ouça o seu médico sobre qual medicamento é o mais conveniente para o seu caso.
Recomenda-se tratamento médico para os seguintes casos:
 
Obstrução de somente uma artéria.
Obstruções menos severas.
Para os pacientes que não tenham crises de angina muito freqüentes.
Para pacientes que foram internados em crise e que responderam bem ao tratamento e repouso realizado durante a internação.
Os medicamentos mais usados são a aspirina, os nitro-derivados e os beta- bloqueadores.
Só use medicamentos sob a orientação de um médico. Um medicamento mal indicado ou mal usado pode até causar a morte de quem o recebe.
 
A Angioplastia
Assim como no cateterismo, um cateter é introduzido pela coronária até o local onde está a obstrução. No local estreitado, um pequeno balão é insuflado e a parte estreitada é dilatada. Depois se retira o balão e se avalia se o fluxo do sangue se restabeleceu parcial ou totalmente.
Pode-se também deixar no local da obstrução um stent, que é uma pequena mola de metal que é contraída e introduzida até a parte estreitada. Uma vez colocada no lugar certo a contração da mola é liberada, ela se dilata e junto alarga a zona estreitada da artéria.
Benefícios da angioplastia
 
Alivio da angina
Permite um aumento da atividade física livre de angina.
Permite o retorno às atividades normais.
Menor consumo de medicamentos.
Menos temor e medo.
Possíveis riscos da angioplastia
 
Piora da angina
Exigir cirurgia de bypass de urgência. Isso acontece em 2 a 5% dos casos.
Infarto do miocárdio durante o procedimento.
Lesão da artéria.
Reobstrução do vaso que foi dilatado. Acontece em cerca de 40% dos casos nos seis meses que se seguem ao procedimento, exigindo nova angioplastia ou cirurgia.
Morte durante o procedimento.
 
Cirurgia de Revascularização
A cirurgia de revascularização usa uma veia da perna ou uma artéria do peito para fazer uma união da aorta até um ponto além daquele em que a coronária está obstruída, a fim de permitir uma passagem do sangue.
A angioplastia está indicada para os pacientes com obstruções graves, principalmente as da artéria coronária esquerda principal ou nas obstruções múltiplas. Pode ser uma medida de urgência quando acontecem acidentes durante a angioplastia. Outra indicação da colocação de pontes é a de quando os pacientes não melhoram com o tratamento clínico.
A cirurgia de bypass coronário oferece uma boa oferta de sangue para as regiões anteriormente mal perfundidas.
Benefícios possíveis com a cirurgia de bypass
 
Prolongar a vida.
Aliviar os sintomas.
Aumentar a atividade física.
Permitir o retorno às atividades prévias.
Reduzir o consumo de medicamentos.
Reduzir o medo e ansiedade.
Riscos possíveis com a cirurgia de bypass
 
Sangramentos, que podem exigir nova cirurgia.
Infecções.
Acidente vascular cerebral.
Formação de coágulos e embolias.
Falência de órgãos, tais como rins, fígado e pulmões.
Infarto do miocárdio.
Morte.
O que é melhor – Angioplastia ou Cirurgia?
Quem deve decidir isso é o seu médico.
Os dois procedimentos têm a mesma finalidade.
Os dois procedimentos podem melhorar a função do seu coração.
De um modo geral a angioplastia é mais recomendada por ser:
 
Menos invasiva do que a cirurgia.
Hospitalização mais breve.
Menor custo.
Permite um retorno precoce às atividades.
O que fazer depois da Angioplastia ou Cirurgia de Bypass?
Os dois procedimentos não curam a doença básica, a ateroesclerose.
Os dois procedimentos visam melhorar a perfusão de zonas isquêmicas do coração. Nem sempre essa melhora é de 100%.
Siga as condutas recomendadas para controlar os fatores de risco da ateroesclerose.
 
Ouça o seu médico, siga as suas orientações.
Tome os medicamentos com regularidade.
Faça dieta e exercícios conforme orientação médica.
Mude o seu estilo de vida, corrigindo o que estiver errado.
Entenda a sua doença, busque informações com o seu médico, pergunte a ele o que está lhe preocupando.
Evite obter informações em revistas leigas ou pessoas leigas. Mesmo as que já passaram pela mesma situação não são fontes fidedignas.
A sua doença pode ser diferente da de outras pessoas embora os sintomas e diagnósticos sejam semelhantes.
Volte ao seu médico quando tiver dúvidas.
Não esconda os sintomas, as alterações de comportamento, as trocas de medicamentos que acontecerem. Comunique-se com o seu médico.
Não faça diagnósticos em você mesmo. Se acontecer algo de diferente pergunte ao seu médico se isso tem algum significado ou não.